Vender produtos online sem precisar manter um estoque tornou-se uma realidade dentro do comércio eletrônico e, neste cenário, surgem dois protagonistas: cross docking e dropshipping.
Cross docking e dropshipping são dois processos logísticos desenvolvidos por donos de e-commerce que não desejam manter e gerenciar estoques.
Ambos oferecem mais flexibilidade para o lojista que pode mudar a mercadoria que está sendo vendida, bem como oferecer uma ampla variedade de produtos aos seus clientes, sem precisar investir ou ter custos com o estoque dessas mercadorias.
Em ambos os casos, o produto vendido dentro da sua loja virtual é mantido dentro do estoque do seu fornecedor. Além disso, o pagamento que você faz ao fornecedor é sob demanda, ou seja, você só faz a compra de um produto, após um cliente fazer uma compra com você.
Dessa forma, a triste realidade de estoque parado é dinheiro parado não existe para empreendedores que optam por cross docking ou dropshipping.
Mas, qual é a diferença entre esses dois modelos de negócio? Qual é melhor?
Para responder a essa pergunta é importante, antes de qualquer coisa, entender o que é cada um desses conceitos, mais detalhadamente.
O que é dropshipping?
Muito se fala sobre a relação entre dropshipping e e-commerce, entretanto, na prática, o dropshipping é apenas um método de logística, dentro do negócio de e-commerce.
Leia também: Vantagens e desvantagens de e-commerce e dropshipping: tudo para te ajudar a fazer sua escolha!
Nesse método, o produto é estocado pelo fornecedor de dropshipping e fica nesse estoque até que um consumidor faça uma compra no site do vendedor. Quando isso acontece, esse vendedor avisa ao fornecedor, que separa o produto, embala e envia diretamente para a casa do consumidor final. Ou seja, para o endereçado entrega do cliente que fez uma compra dentro do seu e-commerce.
Logo, para o dono do e-commerce não há nenhum custo com o produto em si, ou melhor, nenhum custo associado a:
estoque,
armazenamento,
envio,
equipe para separar o item,
empacotamento, e mais.
Tudo isso é feito pelo fornecedor de dropshipping e o lucro que o lojista tem é a diferença entre o valor pago pelo consumidor e o valor pago ao fornecedor.
Por exemplo, se você vende um produto a R$40 e seu fornecedor cobra pelo produto R$15, seu lucro é de R$25. Esse é o valor que você recebe no intermédio da venda.
É claro que o cálculo da margem de lucro para dropshipping é muito mais complexo, porque, mesmo não havendo custos com estoque de produtos, há o custo para manter uma loja virtual funcionando, bem como para atrair clientes.
Tudo isso deve entrar no seu cálculo de margem de lucro em dropshipping e para te ajudar a fazer essa matemática, indicamos que assista ao vídeo abaixo.
Mas, de fato, o lojista não tem custos associados à logística de armazenamento e entrega do produto. Nem é necessário fazer a compra de um estoque inteiro e depois vendê-lo aos clientes. Tudo isso é feito sob demanda, reduzindo os riscos associados à compra de um estoque, para uma loja virtual.
Se ainda ficou alguma dúvida sobre o que é dropshipping, indicamos que assista ao vídeo abaixo, onde explico tudo sobre esse modelo de vendas.
O que é cross docking?
O modelo de cross docking é muito similar ao dropshipping. Nele o vendedor, ou dono da loja virtual, também não armazena o estoque de produtos. Quando um produto é vendido ele também avisa ao fornecedor, que por sua vez envia o produto.
Entretanto, ao invés de enviar diretamente para o cliente final, o fornecedor envia para um centro de distribuição, contratado pelo vendedor, dono do e-commerce, que vendeu para o cliente.
Nesse centro de distribuição, o pedido é separado, empacotado e enviado para o endereço de destino, ou seja, para o endereço do cliente que fez a compra. O produto, entretanto, não fica mais do que 24 horas dentro do armazém.
Em casos de lojistas pequenos, que fazem ainda poucos volumes de vendas, esse centro de distribuição para onde o fornecedor vai mandar o produto, pode ser a própria sede do e-commerce ou o local em que você trabalha, como um escritório ou galpão.
Quando a operação começa a crescer, o ideal é terceirizar o centro de distribuição, para que você tenha uma gestão mais inteligente dos produtos.
Entretanto, esse centro de distribuição é um custo extra que o lojista tem, em relação ao modelo dropshipping.
Cross docking ou dropshipping: qual é o melhor?
Ambos os modelos mostram ser muito efetivos para testar produtos de sucesso, avaliar se o mercado realmente está disposto a comprar o item e também para permitir a entrada de empreendedores virtuais que não querem ou não podem montar um estoque de produtos para vender.
Um ponto positivo para o cross docking é o maior controle que o lojista tem sobre o produto, uma vez que ele recebe o item, pode conferir suas condições, embalá-lo e enviá-lo para o consumidor.
É bastante comum dentro do modelo de dropshipping nacional, onde muitos fornecedores não enviam o produto diretamente para o cliente final.
Além disso, o cross docking oferece um controle maior, não apenas sobre a qualidade do item, mas também no prazo de entrega.
Já o dropshipping permite uma lucratividade maior e uma redução de custos se comparado ao cross docking. O que pode ser a vantagem que determina a escolha de muitos empreendedores.
No dropshipping é especialmente valioso escolher bem seus fornecedores para ter a segurança de envio dentro do prazo e qualidade dos itens comercializados.
Para aprender como fazer essa seleção, assista ao vídeo abaixo e aproveite todos os benefícios desse modelo.
Entendido o que é cross docking e dropshipping é hora de fazer sua escolha e aproveitar os benefícios de um modelo de negócios eficiente,
Além da seleção do modelo de produtos e da escolha da logística da sua loja, é indispensável investir em ferramentas que permitam que você faça mais vendas em maiores volumes. Afinal, foi por isso que você iniciou seu negócio, não foi?
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